sexta-feira, 19 de março de 2010

Desde que o homem começou a pensar sentiu a necessidade de comunicar-se com o mundo. De transpor sua própria realidade. Para isso utilizou no decorrer da historia vários mecanismos como os códigos, símbolos até chegar na escrita. No inicio não era tão aprimorada como é hoje, mas já carregava significados diversos. Com o passar do tempo, o homem evoluiu na sua maneira de pensar, falar e agir consequentemente, na forma de conceber o mundo. Tudo isso provocado pela busca cada vez maior de conhecimento. Mas e o professor? Onde entra nessa historia? Quando de fato aparece a figura reconhecida daquele que tem o dom do ensino. Acredito que sempre existiu partindo do pressuposto de que o que o caracteriza é o instruir, o orientar, o ensinar dentro de um aspecto especifico de nossas vidas. Mas sabemos que no inicio não foi assim. A sua função não era reconhecida, ou seja, institucionalizada como profissão. Assim como muitas outras que passaram a existir a partir do surgimento da escola e das universidades. Mas o que de fato deve ser enfatizado, não e a historicidade da educação e, sim, o papel do professor no contexto atual. Hoje o professor não e visto como alguém que mereça respeito. O seu verdadeiro valor enquanto educador não é reconhecido. Muitos são agredidos fisicamente, outros em sua integridade moral. Além de não terem nenhum respaldo da nossa sociedade, pois existe no imaginário dela de que o professor é o único responsável pelo que acontece com a deficiência de aprendizagem do aluno. Isso sem contar que a profissão ocupa dentro das demais, a menor escala do status social. Como se as pessoas que escolhesse a carreira de professor não tivessem outra opção, a não ser essa. Sem, no entanto avaliarem o oposto disso, que é exatamente por opção que são professores. Um paradigma que dever ser quebrado cotidianamente por nós, já que precisamos deles em todas as etapas de qualificações para nossas vidas.
Profª Esp. Rosenil Reis

Um comentário: